A memória involuntária e a arte – entre amores, avôs, pacas e buritis
A memória involuntária e a arte – entre amores, avôs, pacas e buritis.
NUNCA BEBI CHÁ DE TÍLIA. Não aprecio, especialmente, madalenas. Mas também para mim chegou o dia em que percebi que muitos dos meus momentos de verdadeira felicidade estão vinculados a recordações e eventos do passado, de um modo geral localizados na infância – e eu diria que pelo menos com todos os melancólicos é sempre assim.
O cubo nada branco e cheio de afeto de uma casa
O cubo nada branco e cheio de afeto de uma casa.
a título de apresentação
Mais do que apresentar uma coleção representativa da arte brasileira contemporânea, a presente seleção de textos reflete acerca da arte e seu papel. E o faz filosoficamente, como pode ser visto no ensaio do filósofo alemão Christoph Türcke, e mercadologicamente, conforme fica claro no texto do sociólogo holandês Olav Velthuis. Na transição do pensamento filosófico ao sociológico, aliás, o ensaio do crítico e curador alemão Diedrich Diederichsen apresenta uma inovadora reflexão marxista acerca da arte nos dias de hoje.